My new home

Numa das ruelas do Chiado Lisboeta encontrei uma nova casa: a Renascença. Posso dizer, sem dúvida alguma: aqui estou (sou!) feliz. Sou mesmo. Adoro o trabalho. Adoro as pessoas. Adoro o que faço.

Na redação estamos sempre a trabalhar para a hora seguinte. Com noticiários de hora a hora não podia ser de outra forma. Passamos os momentos intervalares a trabalhar para aqueles cinco minutos. Tive o prazer de ter peças minhas no ar. Aquele momento em que ouves o editor a ler, palavra por palavra, aquilo que escreveste é indiscritível... Orgulho é a palavra de ordem. Orgulho no meu trabalho. Orgulho em mim.

Encontrei mentores fantásticos. Sem querer ferir susceptibilidades ou ser acusada de favoritismo gosto muito de um jornalista em especial. É um mentor e tanto. É daquelas pessoas que perde tempo a ensinar, que diz “vem ver como se faz”. Quando faço alguma coisa menos bem explica-me, calmamente, como tenho de fazer. Antes de começar este estágio tinha um medo irracional de ser tratada de forma menor. Tinha medo que me dissessem “Fazes tudo mal” ou “Não sabes fazer nada”. E na verdade, não sabia. Nos bancos da faculdade é tudo simples e utópico. Na realidade é tudo diferente. Sinto que, finalmente, estou a aprender a ser jornalista. Alguém perdeu o seu tempo a ensinar-me. Estou eternamente grata.

Lembram-se quando disse que os jornalistas não têm fins de semana nem feriados? Adivinhem? Trabalhei no domingo e no santo feriado. Sabem que mais? Não me importo. Desde que haja trabalho e boa disposição estou feliz. Se gostava de gozar estas folgas? Adorava! Mas também adoro o que faço. Afinal de contas, foi esta a vida que escolhi. Não a trocava por nada deste mundo. 

Os dias passam a voar. De manhã cumprimento o Chiado soalheiro. Quando saio a noite já caiu. Despeço-me do Chiado reluzente. As cores, as luzes, os cheiros, os sons, as pessoas... é mágico! Sou feliz!












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