A magia de Lisboa fez-se sentir uma vez mais. Desta vez com um toque natalício.
Já há algum tempo que ouvia falar de um espetáculo de luzes lisboeta típico de época natalícia. A curiosidade era enorme.
O destino era só um: o Terreiro do Paço. Até lá o caminho: as ruas luminosas e apinhadas de gente. Pessoas atarefadas com compras de Natal. Pessoas sossegadas no seu caminho. Pessoas atarantadas. Pessoas nos cafés entre conversas fiadas. Famílias inteiras a passear. Música em cada esquina. Luzes natalícias que enchem a vista. A baixa embrulhada num reconfortante espírito natalício. Um espírito que enche o coração.
Ao fundo, lá estava, o Terreiro do Paço, mergulhado na escuridão. A multidão, perdida no negro da noite, era vasta. O seu burburinho ecoava. O vento cessou. Por momentos o Terreiro ficou morno e acolhedor. O espetáculo estava prestes a começar.
Mágico! É este o adjetivo que melhor o descreve. Mágico! A música, a história, as cores, as canções, as melodias, os desenhos, as luzes! Milhares de pessoas mergulhadas num silencio profundo. Todos com os olhos postos no Arco da Rua Augusta: o Arco da Luz!
Podia fazer aqui mil e um comentários e reflexões sobre a perda do verdadeiro espírito natalício e do consumismo cego no qual a nossa sociedade está mergulhada... Não o vou fazer. Hoje no Terreiro do Paço senti amor, alegria, esperança, paz. Senti o Natal. O verdadeiro Natal!
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